terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A árvore das cores

Aprender as cores com manipuláveis

O Curiosity é um daqueles rapazitos incapazes de estarem quietos e que parecem ter olhos na ponta dos dedos. Está sempre a fazer perguntas, adora aprender mas o modo como o faz melhor é através de materiais manipuláveis. Aliás, nem me passaria pela cabeça desenvolver outro género de atividades com uma criança que acabou de fazer quatro anos (e não compreendo como é possível pô-las sentadas a uma mesa a resolver fichas de manuais durante não sei quanto tempo).

Desta vez, e já que o tema de que temos estado a falar é a Floresta, resolvi recorrer a uma árvore para trabalhar alguns assuntos. Uma falsa, claro!


Aprender as cores com manipuláveis


Comecei por desenhar um tronco de árvore em cartão canelado e cortei-o. Usando este como molde, tracei outro tronco igual e cortei-o também. Fiz em seguida um corte até meio em cada uma das peças, um pelo lado superior e outro pela base.







Aprender as cores com manipuláveis



Encaixei uma peça na outra, perpendicularmente, e obtive assim um tronco de árvore tridimensional. Após fazer alguns furos nos ramos com um furador, esta passou a ser a minha base para a atividade que hoje vou descrever mas também para outras que aqui relatarei oportunamente.







O objetivo principal desta atividade foi treinar o nome das cores em inglês mas pode ser usada com crianças mais pequenas que estejam a aprender as cores. Para além da base em cartão usei cartolinas de várias cores, molas da roupa nas mesmas cores das cartolinas, tesoura, um furador e clips.

Desenhei uma folha em cada cartolina, recortei e fiz um furo em cada "folha". Em seguida, pendurei as "folhas" na "árvore" colocando um clip no furo da "folha" e depois num furo da "árvore". Guardei as molas da roupa num cestinho e propus ao Curiosity que retirasse as molas uma a uma do cesto, dizendo qual a sua cor (neste caso, em inglês, mas volto a dizer que se fosse uma criança mais nova podia ser em português). Quando acertava, tinha de procurar a folha da mesma cor e aí colocar a mola; quando não sabia, eu dizia-lhe qual a resposta correta e a mola voltava para o cesto, para ser colocada mais tarde. Mais uma vez, a opção pelo uso das molas permitiu treinar o movimento de pinça e desenvolver os músculos da mão que ele vai usar para escrever.












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