segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Carimbos para o Halloween

Carimbos para o Halloween


Estamos quase a chegar ao Halloween mas ainda há tempo para fazer coisas divertidas com a miudagem. A ideia que hoje partilho convosco é muito fácil, rápida de executar e pode ser replicada com materiais alusivos a outras épocas e temas: fazer carimbos usando massas alimentícias. Vamos então (literalmente) pôr as mãos na massa!



Carimbos para o Halloween
Material:

- massas com formas relativas ao Halloween;
- tampas de plástico;
- cola (universal ou cola quente).



Para executar os carimbos, basta colar uma massa no centro de cada tampa, tendo o cuidado de escolher o lado mais direito para carimbar. Depois de deixar a cola secar bem, os carimbos estão prontos a usar. Recomendo apenas que coloquem uma toalha turca por baixo das folhas que vão carimbar pois as massas, normalmente, não têm as faces muito direitas, pelo que convém que a folha se possa "moldar" um pouco ao feitio da massa.

Carimbos para o Halloween


E já está, agora é só deixarem os vossos pequenotes carimbarem à vontade. O Curiosity vai usar os carimbos para fazer marcadores para os livros. E aí em casa, o que vão fazer com os vossos carimbos?


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Um jogo da memória assustador

Halloween- Jogo da memória


A proposta de hoje, a primeira relativa ao Halloween deste ano, é muito simples e rápida de executar mas muito sensorial: fazer um jogo da memória para ser jogado às escuras. Só precisam de cartolina numa cor à escolha, tesoura, lápis, régua, uma lanterna e autocolantes de Halloween que brilham no escuro (uma embalagem, se tiver conjuntos de duas figuras análogas, ou então duas embalagens iguais).

Para começar, é preciso saber quantos pares de figuras diferentes é que vão usar e cortar tantos quadrados de cartolina quantas as figuras, com dimensões compatíveis com as destas (eu plastifiquei a cartolina para aumentar a resistência). Em seguida, basta colar os autocolantes nos quadrados de cartolina e já está. Super fácil!


Halloween - jogo da memória

Para jogar, podem fazê-lo como em qualquer outro jogo da memória, e assim treinar a memória e a concentração dos pequenotes, ou em "versão assustadora": às escuras, apenas com uma pequena lanterna apontada para as cartas. Claro que, cá em casa, preferimos a última alternativa!

Halloween- jogo da memória


Buuuuuu!


quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O Jogo dos Ditongos (com ficheiro para download)

O jogo dos ditongos


Existem diversos estudos sobre os benefícios da utilização de jogos na aprendizagem mas, mesmo que não houvesse qualquer informação a esse respeito, penso que todos estaríamos de acordo em que aprendemos melhor quando nos divertimos. Sabendo disso, e para o Curiosity praticar a identificação de alguns ditongos, criei-lhe um jogo - o Jogo dos Ditongos. E claro que o vamos partilhar convosco.

Para jogar precisam das cartas com ditongos (oi, au, ou, ei e ão) e com imagens que estão no ficheiro que podem descarregar aqui. Depois de imprimirem e cortarem as cartas (eu sugiro que as plastifiquem, para maior durabilidade), podem propor que seja jogado individualmente ou em grupo.


1. Para um jogador

A criança coloca as cartas com os ditongos sobre a mesa e baralha as cartas que contêm as imagens. Em seguida, associa cada imagem ao ditongo correspondente, até as cartas estarem todas colocadas. Para que exista controlo do erro não só têm de estar colocadas cinco cartas em torno de cada ditongo (uma em cada face da carta, que tem a forma de um pentágono) como o contorno das cartas relativas ao mesmo ditongo tem a mesma cor.

O jogo dos ditongos


2. Para dois a cinco jogadores  

As cartas com os ditongos são distribuídas em igual número por todos os jogadores, que as colocam sobre a mesa. As cartas com as imagens são baralhadas e colocadas numa pilha, com a imagem voltada para baixo. À vez, cada jogador retira a carta do topo da pilha e verifica se a imagem corresponde a uma palavra que contenha o(s) seu(s) ditongo(s). Em caso afirmativo, coloca a carta junto ao ditongo correspondente e retira outra carta; em caso negativo, coloca a carta no meio da pilha e passa a vez ao jogador seguinte. Vence o primeiro jogador a conseguir colocar as cinco cartas correspondentes a um ditongo.


Vai um joguinho? Depois digam-nos se os vossos pequenotes se divertiram.




quarta-feira, 26 de julho de 2017

Meio a sério, meio a brincar aprendemos o ímpar e o par

Par e ímpar
Há duas coisas em que acredito profundamente no que diz respeito ao ensino da Matemática: a Matemática é divertida; toda a gente é capaz de aprender Matemática. Especialmente no que diz respeito aos conceitos matemáticos mais básicos, parece-me essencial "pôr as mãos na massa" e praticar de uma forma que desperte na criança o prazer por aprender (na verdade, acho que isto é válido para tudo, não apenas para a Matemática).

Foi tendo isto em mente que resolvi apresentar ao Curiosity os conceitos de "número par" e "número ímpar". 


A sério...

Tudo começou com uma atividade inspirada no Método Montessori. Precisei apenas de um pequeno tapete, números de 1 a 10 (usei números magnéticos) e 55 contas iguais (usei contas de um jogo antigo mas podia ter usado, por exemplo, botões).

No tapete, dispus os números magnéticos por ordem crescente, numa linha horizontal. Em seguida, peguei numa das contas, coloquei-a por baixo do número 1 e disse, apontando para a conta: "Um. Está sozinha. O 1 é um número ímpar". Peguei em duas contas, coloquei-as por baixo do número 2, lado a lado e, apontando para elas, disse: "Dois. Nenhuma está sozinha. O 2 é um número par". Novamente, peguei em três contas e coloquei duas lado a lado, por baixo do número 3, e a terceira por baixo da primeira. Disse "Três. Esta (apontei para a conta solitária) está sozinha. O 3 é um número ímpar". Continuei, desta vez com quatro contas, que dispus em duas filas de duas contas cada uma, por baixo do número quatro. Novamente apontei para elas e disse: "Quatro. Nenhuma está sozinha. O 4 é um número par". Repeti o procedimento para os números cinco e seis, após o que pedi ao Curiosity que concluísse o processo, tendo ele concluído que os números sete e nove são ímpares, ao passo que o oito e o dez são pares.

Par e ímpar



A brincar...

Percebido que estava o conceito, chegou a altura de avançar um pouco mais. Foi então que usei a minha arma secreta - As canções da Maria! O Curiosity adora e, com a ajuda do "Par ou ímpar" foi fácil explicar que todos os números que terminam em 0, 2, 4, 6 e 8 são pares, sendo ímpares todos os que acabam em 1, 3, 5, 7 e 9.

Não conhecem? Então têm mesmo de assistir!


Na manhã seguinte fui perguntando ao Curiosity se o número dos prédios por onde íamos passando era par ou ímpar. Entre muitos acertos e alguns erros, lá recordámos quais eram os pares e os ímpares e porquê. E o Curiosity ainda descobriu que os pares ficam de um lado da rua e os ímpares do outro!

No meio de mais uma brincadeira com carrinhos lembrei-me de introduzir uma variação. Fui buscar papel, canetas, tesoura e fita adesiva e fiz uns retângulos com números, que colei no tejadilho dos carros. Depois, desenhei dois sinais de parque de estacionamento e escrevi num deles "Só pares" e, no outro, "Só ímpares".

Par e ímpar


Expliquei que só podiam estacionar os carros com os números que correspondessem ao que estava no sinal (par ou ímpar). Foi um sucesso! Pelo menos, até entrar em cena o carro da polícia e os carros começarem a estacionar mal propositadamente para serem multados...

 

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Cilindros sonoros DIY

Cilindros sonoros Montessori DIY



Quem acompanha este blogue provavelmente já percebeu que tenho "um fraquinho" pelo Método Montessori. Embora tenha pesquisado bastante sobre a pedagogia desenvolvida pela Dra. Maria Montessori, não tenho nenhuma formação neste assunto, pelo que não é minha intenção aprofundar aqui o tema. No entanto, são muitas as vezes que esta pedagogia é a inspiração das atividades que faço com o Curiosity e que aqui partilho. 

Os materiais desenvolvidos pela Dra. Montessori são apenas uma parte do Método mas, ainda hoje, é impossível não se ficar fascinado por eles. Infelizmente, são dispendiosos e difíceis de encontrar no nosso país (onde os portes de envio também não são nada simpáticos). Daí que, por vezes, me sinta tentada a improvisar alguns dos materiais com o que há cá por casa. Claro que não têm a beleza nem a resistência dos originais mas, convenhamos, vão ser manuseados por apenas uma criança, durante um intervalo de tempo muito curto.

Um dos primeiros materiais que fiz, por ser dos mais simples de reproduzir, foram os "Cilindros sonoros" (ou "Caixa de Rumores"), que são um material sensorial que pretende trabalhar a discriminação auditiva. A ideia central é simples: temos vários cilindros que contêm algo que produz som, sendo os sons iguais dois a dois. O objetivo principal da atividade é a criança conseguir identificar quais os pares de cilindros que têm sons idênticos.

Já vi este material reproduzido com vários tipos de recipientes, como rolos de película fotográfica, frascos de especiarias, latas ou embalagens de iogurte líquido. Eu fiz um primeiro exemplar usando embalagens de iogurte mas achei que ficou feio, pelo que o refiz usando as embalagens de medicamento que podem ver na imagem, e fiquei muito mais satisfeita com o resultado. Como disse, foi muito fácil. Precisei de oito embalagens iguais com tampa, vazias e lavadas, canetas de acetato de quatro cores, uma caixa de cartão, papel de embrulho, pistola de cola quente e materiais para fazer os sons (arroz, pregos pequenos, duas bolotas e dois macarronetes). Na tampa de cada embalagem desenhei um círculo com caneta de acetato, quatro de uma cor e quatro de outra. Em seguida, coloquei dentro de cada embalagem o material para produzir os sons, de modo a que existisse um exemplar num cilindro de cada cor (uma bolota num cilindro de tampa vermelha, outra num de tampa verde, metade do arroz num cilindro de tampa vermelha, a metade restante num de tampa verde, ...). Feito isto para todos, e para evitar acidentes, colei as tampas aos frascos com cola quente. Em seguida, e para que o Curiosity pudesse usar os cilindros autonomamente, fiz uma bolinha com as canetas de acetato no fundo dos frascos, usando a mesma cor em cada par de cilindros com sons idênticos (todos os materiais em Montessori têm um controle de erro). Assim, depois de emparelhar os cilindros, o Curiosity podia verificar se o tinha feito corretamente, virando-os e vendo se os cilindros de cada par tinham bolinhas da mesma cor.

Cilindros sonoros Montessori DIY


Para finalizar, forrei uma caixa de tamanho adequado para conter os cilindros.


A maneira correta de apresentar este material à criança é a que é descrita no vídeo seguinte, do canal My Works Montessori (em inglês).


No entanto, parece-me que, mesmo sem seguir à risca todos os preceitos, fazer um jogo para identificar os pares de cilindros com sons idênticos, além de ser muito interessante (o Curiosity gostava imenso),  ajudará seguramente a desenvolver a audição e a concentração da criança.


Cilindros sonoros Montessori DIY


Espero ter-vos motivado para experimentarem. 

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Aniversários sem açúcar (sugestões dos leitores)

Na última publicação ("Abaixo as gomas! Viva a salsa!") pedi aos leitores que partilhassem sugestões sobre lembranças para oferecer aos colegas e amiguinhos nas festas de aniversário, que não fossem doces e que tivessem preços acessíveis. Chegaram-me algumas ideias bem interessantes e, como a preocupação com o consumo excessivo de açúcar pelas crianças me parece um assunto muito pertinente, resolvi fazer uma lista que irá sendo enriquecida com mais propostas que queiram partilhar connosco.

- Boião de plasticina e formas (podemos comprar embalagens com vários boiões e várias formas e dividi-los por sacos de oferta).

Lembranças de aniversário


- Livros de autocolantes (há algum miúdo que não adore colar autocolantes?).

Lembranças de aniversário


- Miniaturas de plástico (vendem-se nas lojas de artigos para festas).


- Narizes dos Doutores Palhaços (à venda em hospitais; os miúdos adoram mascarar-se de palhaço e estamos a contribuir para a Operação Nariz Vermelho).

Lembranças de aniversário


- Esculturas feitas pelo aniversariante para os amigos, por exemplo, usando barro e conchas ou pedrinhas.

- Caixa de lápis de cor e livro para pintar (pode ser feito fotocopiando imagens a preto e branco, é possível encontrar imagens para pintar sobre os mais variados temas e personagens na internet).

Lembranças de aniversário

- Em vez de oferecer uma lembrança a cada um dos colegas, uma opção que me pareceu muito interessante é a de o aniversariante oferecer à sala/turma algo que possa ser usado por todos, como um jogo ou um livro para a biblioteca de turma.


Como a preocupação com o açúcar é extensível à festa de aniversário, partilho também alguns links para receitas mais saudáveis mas igualmente apetitosas que fui encontrando pela internet.

- Queques de banana e aveia com mirtilos, de As minhas receitas.

- Brigadeiros vegan, de Receita para tudo.

- Trufas de abacate e chocolate, de Casal mistério.

- Bolo de espinafres, de Notas soltas & coisas doces.


A ecologia anda de mãos dadas com a saúde, pelo que opções ecológicas na festa de aniversário são bem vindas. Como a de o aniversariante participar na decoração da sua festa, fazendo grinaldas e coroas com materiais naturais como folhas, pinhas ou bolotas, para acolher os convidados.

Há por aí mais ideias saudáveis, giras e em conta que queiram partilhar connosco?

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Abaixo as gomas! Viva a salsa!

Sugestões de lembranças para aniversários; sementeiras com crianças

Este artigo já estava para ser escrito há algum tempo mas era sempre preterido por outros temas. Recentemente voltou-me à cabeça quando, no Dia da Criança, duas amigas se queixaram da quantidade de guloseimas que os filhos tinham trazido para casa. Recordei-me então de uma conversa que tive há bastante tempo com uma outra amiga, em que ela se queixava da dificuldade que tinha em manter os bons hábitos alimentares após a entrada das crianças para o infantário. Dizia-me ela que quase não havia semana em que não trouxessem um saco de doces para casa, oferecido por algum colega aniversariante depois de lhe cantarem os parabéns e, claro, comerem o bolo de anos. Os miúdos que, em casa, tinham acesso a doces e guloseimas apenas em datas especiais e nem lhes achavam grande graça, rapidamente se lhes habituaram.

Claro que tudo isto é feito com a melhor das intenções. As crianças gostam de festejar os aniversários com os amiguinhos da escola e é simpático oferecer-lhes uma lembrança, todos gostam de um docinho... e lá temos vinte e tal dias de festa, de bolo e de gomas e rebuçados. Se somarmos a isto o Halloween, o Natal, a Páscoa, o Dia da Criança e mais não sei quantos em que o educador/professor leva umas guloseimas para oferecer aos pequenotes (sim, eu própria já levei muitos chocolates para os meus alunos), enfim, já perceberam onde quero chegar - o que pretende ser uma atitude simpática acaba por transformar-se num problema. 

Muitas escolas já tomaram a iniciativa, quanto a mim muito louvável, de definir que tipo de bolos podem ser levados para estas ocasiões, restringindo-os a opções mais saudáveis, e de proibir a oferta de guloseimas. Mas então, se houver vontade de oferecer a tal lembrança aos amiguinhos do aniversariante, que opções existem? Gostava muito que partilhassem connosco as vossas sugestões. Eu proponho algumas, baratinhas e úteis:

- lápis / afiadeira / régua (dão sempre jeito e existem alguns bem engraçados);

Sugestões para aniversários

- borrachas decorativas (as meninas adoram);

Sugestões para aniversários


- marcador de livros (até pode ser feito pelo aniversariante para os colegas).

Nesta altura, já devem estar a questionar-se sobre o que é que isto tudo tem a ver com a salsa... Eu esclareço: uma outra possibilidade, para quem tenha tempo e paciência, e que funciona muito bem com crianças pequenas, é criar um kit para que possam fazer uma sementeira. Só precisam de um vaso pequeno para cada criança, um pacote de sementes (eu sugiro a salsa, que resulta em qualquer altura do ano), um saco de substrato, sacos pequenos (podem ser daqueles para sandes), saquinhos de papel e um cartão de instruções, que podem descarregar aqui. Coloquem algumas sementes nos saquinhos de papel, o substrato nos sacos de plástico (podem usar um vaso como medida), fechem-nos e ponham tudo dentro do vaso. Imprimam as instruções, cortem os cartões e coloquem um dentro de cada vaso. Podem oferecer os vossos kits de sementes assim ou colocar em sacos individuais ou embrulhar em celofane. De certeza que os pequenotes vão adorar ver as plantinhas a nascer, cuidar delas e, passado algum tempo, comer a salsa que cultivaram (em vez das gomas e rebuçados).

Sugestões de lembranças para aniversários; sementeiras com crianças


Têm outras ideias sem açúcar? Deixem-nas nos comentários, gostava muito de as conhecer.








quarta-feira, 12 de abril de 2017

Decorações para a Páscoa com balões

Decorações da Páscoa com balões

A decoração do quarto do Curiosity vai variando ao sabor das estações do ano, das épocas festivas e dos assuntos pelos quais ele se interessa. Claro que, nesta semana, não podiam faltar decorações alusivas à Páscoa. Com o intuito de os pendurar na janela do quarto fizemos um coelho e um pinto com balões. Ele gostou tanto dos bonecos que não os deixou pendurar, preferindo usá-los para brincar!


Como são tão simples de fazer não resisti a partilhá-los convosco.

Precisam apenas de um balão amarelo e outro branco, papel colorido (branco, laranja, amarelo e cor-de-rosa), cola, tesoura e canetas de feltro. 

Quanto ao passo a passo, não há grande coisa a explicar: basta desenhar os olhos, bico, asas (usámos a mão do Curiosity como molde) e patas em papel colorido, no caso do pinto, e as orelhas, olhos, focinho e boca, no caso do coelho; pintar os olhos com caneta de feltro; recortar e colar nos locais respetivos. Fácil, não vos parece? 

Decorações para a Páscoa com balões


A idade e destreza dos pequenotes determinam o seu grau de participação na elaboração dos animais, podendo passar apenas por desenhar a mão para as asas do pinto, colar as peças ou serem eles a executar todo o projeto. 

Também decoram a vossa casa para a Páscoa?





terça-feira, 14 de março de 2017

5 ideias para o Dia do Pai


Falta menos de uma semana para o Dia do Pai e por cá o presente do Curiosity já está pronto. Este ano foi ele quem decidiu sozinho o que queria fazer mas lá me deixou dar alguns (poucos) palpites. Não posso dizer o que é senão o pai vê e lá se vai a surpresa!

Caso aí em casa ainda estejam à procura de ideias para porem em prática com os vossos pequenotes, partilho cinco que já foram testadas e aprovadas.


1. Para o pai leitor


Ideias para o Dia do Pai


Se o pai gosta de ler, um marcador de livros original será seguramente bem vindo e é sempre útil. Para fazer um semelhante a este só precisam de pasta de modelar de secagem rápida branca, um carimbo com a inicial do nome do pai ou outra figura do seu agrado, um espeto de madeira, fita de cetim, elástico, agulha, linha e tesoura.

Comecem por moldar uma esfera com a pasta de modelar, achatem para fazer um disco e carimbem (o Curiosity usou tinta para criar maior contraste mas não é obrigatório). Usando o espeto de madeira façam dois furos alinhados no disco, um em cima e outro em baixo, não muito próximos da extremidade. Deixem secar.

Ideias para o Dia do Pai


Para a segunda parte é preciso a ajuda de um adulto ou irmão mais velho. Passem a fita pelos furos e por trás do disco, de modo a que saia uma ponta da fita por cada furo. O comprimento da fita deve ser tal que possa dar a volta ao livro no sentido do comprimento, menos 10 cm. Cortem 9 cm de elástico e cosam as extremidades do elástico às extremidades da fita. Está pronto!





2. Para o pai guloso


Ideias para o Dia do Pai


Se o pai gosta de docinhos de certeza que vai adorar umas bolachas feitas pelo seu filhote. E os miúdos adoram preparar e cortar biscoitos!



3. Para o pai babado


Ideias para o Dia do Pai


Se o pequenote é um artista, nada melhor do que transformar uma das suas obras de arte numa t-shirt para o papá. Podem fazê-lo de várias formas. A mais fácil é digitalizando um desenho e mandando-o imprimir numa t-shirt numa loja de impressões ou fotocópias. Em alternativa podem imprimir em papel próprio, daqueles que transferem a imagem para o tecido com o ferro de engomar. Nesse caso, não se esqueçam de inverter a imagem quando fizerem a digitalização. Uma terceira hipótese (a mais divertida) é deixar o pequenote pintar a t-shirt usando canetas de feltro ou tintas próprias para tecido, tendo previamente o cuidado de colocar um cartão no interior da t-shirt para que a tinta não passe para as costas.

Se o seu pequenote ainda não tem idade para se dedicar às Artes, pode fazer uma t-shirt com as primeiras palavras. De certeza que o papá babado vai gostar!



4. Para o pai que gosta de cozinhar




Esta é uma ideia em que todos saem a ganhar: o pai que recebe o presente, a família que prova os cozinhados e o pequenote que, ao fazer o presente, treina várias competências da vida prática. Estamos a falar de preparar um sal de ervas. 

Na verdade, quando o Curiosity fez esta prenda não foi para o pai mas para os avós pois esta é uma ideia muito versátil. Adaptámos uma receita do blogue As minhas receitas (podem vê-la aqui) e é mesmo muito fácil de fazer. 



5. Para o pai prático


Ideias para o Dia do Pai


O pai gosta de presentes úteis? Então vai adorar receber um porta chaves. Na internet há imensas ideias de porta chaves para as crianças fazerem, este é muitíssimo fácil pois foi feito quando o Curiosity era mais pequeno.

Precisam de massa de modelar de secagem rápida, uma palhinha, um molde (que pode ser de usar com a plasticina ou um cortador de biscoitos), guache, pincel e uma ferragem para porta chaves.

Para executar o porta chaves basta cortar a massa de modelar com o molde, fazer um furo para prender usando a palhinha e deixar secar. Depois de seco, pinta-se com o guache (podemos dar ou não uma camada de verniz mas, nesse caso, convem que seja um adulto a fazê-lo). Por último, coloca-se a ferragem.


Espero que estas sugestões vos sejam úteis e, se puderem, partilhem connosco as vossas ideias. O que é que os vossos pequenotes vão fazer ou já fizeram para oferecer no Dia do Pai?

sexta-feira, 10 de março de 2017

A árvore das letras

Aprender o alfabeto com a árvore das letras

Embora ainda estejamos no inverno, tudo lá fora já nos lembra a primavera. E como quem diz primavera diz árvores e insetos, resolvi partilhar convosco uma atividade que preparei para o Curiosity no ano passado. Recordam-se da árvore das cores? Provavelmente não mas podem vê-la aqui. Como disse na altura, usei a estrutura dessa atividade para trabalhar outras competências para além das cores. Hoje trago-vos a descrição de como a usámos para melhorar o conhecimento do alfabeto.

Desde muito pequeno que o Curiosity adora letras, por isso aprendeu a reconhecer as letras maiúsculas de máquina há já muito tempo. O principal objetivo desta atividade era treinar o reconhecimento das letras minúsculas, onde ainda tinha algumas dúvidas bastante comuns (hesitava entre o n e o h, trocava o b com o d e o p com o q). Resolvi então usar o tronco de cartão que tinha feito para a atividade da árvore das cores para fazer uma árvore de letras. Para isso, fiz folhas em cartolina verde, cada uma com uma letra maiúscula, que plastifiquei, furei e prendi com um clip ao tronco de cartão. Na verdade, antes de montar a árvore ainda pedi ao Curiosity que ordenasse as letras, o que ele fez cantando a canção do alfabeto.



Também criei uns "insetos" com as letras minúsculas, imprimi-os e plastifiquei-os. A tarefa seguinte foi colocar cada inseto na folha correspondente, prendendo-o com uma mola.

Aprender o alfabeto com a árvore das letras

Numa terceira fase, pedi ao Curiosity que também ordenasse as letras minúsculas e que separasse as vogais das consoantes. Ele aproveitou para escrever o nome usando as letras.

As tarefas foram distribuídas por vários dias para que não se fartasse da atividade. Algumas foram repetidas e, como deixei a árvore montada e acessível com os "insetos" num cestinho, o Curiosity fez várias vezes a correspondência entre as letras por sua própria iniciativa.

Fica a ideia, que pode ser usada para o treino de outras competências. Podem colocar números nas folhas e variar o número de patas nos insetos, se quiserem trabalhar o sentido do número, ou uma conta para associar ao resultado, enfim, as possibilidades são imensas!

Como sempre, não partilho apenas a ideia. Para quem quiser colocá-la em prática sem ter muito trabalho, deixo também o ficheiro que pode ser descarregado aqui.







sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Por que é que os pinguins nadam mas não conseguem voar?

Ciência e pinguins


Há cerca de um ano andávamos, eu e o Curiosity, a aprender a respeito dos polos. Este é um tema particularmente consensual pois agrada tanto aos mais pequenos como aos mais velhos, permite abordagens transdisciplinares e é extraordinário para introduzir a educação ambiental. Nessa época, o Curiosity andava fascinado com esses animaizinhos patuscos que são os pinguins, pelo que fizemos várias atividades práticas sobre eles. Partilhei uma delas, que demonstrava por que é que os pinguins têm o dorso negro e a barriga branca, convosco (podem vê-la aqui). Mas fizemos outras que são tão simples e tão fáceis de preparar, podendo ser realizadas tanto em casa como na escola ou no jardim de infância, que vou publicá-las também. 

Na atividade que hoje vos relato, o objetivo é perceber por que é que, sendo o pinguim uma ave, nada em vez de voar. É interessante fazer o levantamento das ideias prévias e conceções alternativas dos pequenotes a respeito deste assunto. Desde logo, que tipo de animal é o pinguim (muitos dirão que é um pássaro, convém explicar que todos os pássaros são aves mas nem todas as aves são pássaros), quais são as caraterísticas das aves (salientar que nem todas as aves voam), onde vivem os pinguins (lembram-se da atividade "Por que é que os ursos polares não comem pinguins?"),...

Depois podemos explicar -lhes que os pinguins estão muito bem adaptados à vida aquática. 


1. Como são os ossos dos pinguins?

Para que possam demonstrar que os ossos dos pinguins são diferentes dos ossos das aves voadoras, precisam do seguinte material:

- Areia;
- duas garrafas de plástico, vazias;
- água;
- tina de vidro ou taça de plástico transparente.

Comecem por encher uma das garrafas com areia e deixem a outra vazia e tapada. Expliquem que a garrafa vazia representa os ossos das aves que voam, que são ocos, e que a garrafa com areia representa os ossos dos pinguins, que são densos. Peçam-lhes para pegar nas duas garrafas e compará-las. Em seguida, perguntem-lhes o que acham que vai acontecer quando colocarem as duas garrafas dentro de água (fazer previsões é muito importante em Ciência mas, nesta idade, não se preocupem demasiado com o facto de acertarem ou não, centrem-se no processo). 

Ciência_pinguins


Claro que, uma vez dentro de água, a garrafa vazia vai flutuar e a garrafa com areia vai ao fundo. Os ossos dos pinguins são demasiado pesados para que eles possam voar mas ajudam-nos a mergulhar em busca de comida.


2. Como são as asas dos pinguins?

A partir da observação de fotografias de pinguins e de outras aves, as crianças podem constatar que estes possuem asas invulgarmente curtas. A que se deverá tal diferença?

Para descobrir precisam de:

- Dois retângulos de cartolina, um mais comprido e outro mais curto mas com a mesma largura;
- água;
- tina de vidro ou taça de plástico transparente.

Mergulhem o retângulo mais comprido e o mais curto na água e façam um movimento semelhante ao de um remo. Enquanto que o retângulo comprido se dobra e empurra pouca água, o retângulo curto funciona como uma espécie de barbatana. Também esta adaptação permite ao pinguim deslocar-se rapidamente dentro de água.

Ciência_pinguins


Estas duas experiências tão simples demonstram duas adaptações dos pinguins que lhes permitem ser muito rápidos dentro de água, onde obtêm alimento. No entanto, incapacitam-nos para o voo.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Como ajudar nas tarefas domésticas ensinou Matemática ao meu filho


Tarefas domésticas e aprendizagem de  Matemática


Há uns anos atrás concebi, com uma amiga professora, uma atividade interdisciplinar em que os nossos alunos de um percurso curricular alternativo tinham de preparar um lanche, para o que deviam realizar diversas tarefas como fazer crepes, fazer uma infusão de ervas, etc. Do ponto de vista académico a coisa correu às mil maravilhas, os miúdos adoraram a experiência (especialmente a parte final, que consistiu em comer o que tinham preparado) e os objetivos que tínhamos traçado, quer para as duas disciplinas envolvidas, quer a nível do desenvolvimento de competências de caráter geral, foram atingidos. No entanto, ficámos surpreendidas com o desconhecimento que aqueles jovens, com idades entre os 13 e os 15 anos, tinham de procedimentos culinários básicos. A maior parte não era capaz de separar a clara da gema e havia quem nem soubesse partir um ovo cru! Muitos declaravam que nunca participavam nas tarefas domésticas, para o que muito contribuía o facto de haver apenas uma rapariga na turma. Confesso que, naquela altura, me senti chocada quer com a falta de autonomia quer com os estereótipos que nos foram revelados.    

Aqui em casa sempre tentámos que o Curiosity colaborasse em diversas tarefas (e existem algumas, como arrumar os brinquedos, que lhe estão mesmo atribuídas). Existem umas de que gosta, outras nem por isso, algumas dependem do dia e da boa vontade. Quando contactei pela primeira vez com o método Montessori fiquei surpreendida com o que os pequenotes conseguem fazer desde idades muito precoces, desde que lhes sejam dadas a oportunidade e as condições adequadas. As atividades de vida prática, que promovem o controlo motor e o desenvolvimento de competências necessárias para o seu quotidiano, fomentando a autonomia e a independência são, aliás, um dos grupos de exercícios centrais neste método.  

O que hoje quero partilhar convosco não é a minha opinião sobre a importância de os nossos filhos terem um papel ativo na organização doméstica mas o quanto isso foi importante para o desenvolvimento da numeracia do Curiosity. Surpreendidos? Não estejam, ao ajudarem em casa os pequenotes põem em prática uma série de noções matemáticas básicas. E é mesmo assim que se deve aprender Matemática, ligada ao quotidiano e com as mãos na massa (às vezes, literalmente). Vamos ver então alguns exemplos.


Conhecimento dos números

O Curiosity sempre teve uma apetência inata para números, letras e símbolos. E sempre gostou da máquina de lavar roupa, especialmente do programador. A minha máquina antiga tinha daquelas rodinhas que fazem Crrrr!, Crrrr!, o sonho de qualquer criança mexilhona! E quando eu já começava a ver o caso mal parado porque ia dar com ele frequentemente a brincar com o programador, decidi que, se não podia vencê-lo, mais valia juntar-me a ele e propus-lhe um acordo: podia ser ele a pôr a máquina da roupa a lavar a sério, desde que aprendesse a fazê-lo corretamente e não a usasse para brincar (o detergente ficava por minha conta, claro). Foi uma maravilha! Eu dizia qual o número do programa que íamos usar e o Curiosity programava a máquina. Depois dizia qual a temperatura correta, e ele tratava do assunto. Inicialmente, as indicações eram do tipo "Põe no quarenta, é um quatro e um zero" mas, passado pouco tempo, ele já sabia como eram o quarenta, o trinta, o sessenta e o noventa. Com a ajuda das Canções da Maria e de alguns jogos que lhe preparei, em pouco tempo aprendeu as dezenas. E ficou um profissional a tratar da roupa (também é ele que a tira do alguidar e a põe na máquina)!

Passar das dezenas para as centenas foi mais difícil mas um dos recursos que contribuiu para essa aprendizagem foi a balança da cozinha. A balança digital é um aliado poderoso pois podemos pedir ajuda para saber quando já temos a quantidade suficiente de um determinado ingrediente. "Este bolo leva 200 g de farinha. Avisa-me quando chegarmos ao duzentos, é um dois, um zero e outro zero." Acreditem, após algumas repetições eles já sabem como é o duzentos.


Contagem

Muitas vezes ouvimos dizer que uma criança já sabe contar até dez quando, na verdade, o que ela fez foi memorizar os números de um a dez. Contar implica muito mais do que saber os números, é preciso ser capaz de fazer corresponder o número à quantidade, o que só se consegue fazer contando objetos várias vezes e não é tão fácil como parece. Mas não tem de ser nada rebuscado, podemos contar quase tudo: os degraus da escada, os carros que passam na rua, quantos carros brancos estão estacionados... O Curiosity contava (e conta) muito enquanto me ajudava nas tarefas domésticas. Por exemplo, no supermercado é ele que vai buscar o pão, eu peço-lhe um determinado número de pães de cada tipo e ele tira para o saco (o que também é bom para a motricidade pois não é nada fácil manusear os apetrechos com que, nalguns supermercados, se tira o pão). Fazer bolos é um exercício maravilhoso de Matemática em que é necessário medir, reconhecer números e contar (três canecas de farinha, quatro ovos, uma caneca de leite,...). E existe ainda a minha arma secreta, estender a roupa!

Se não há criança que não goste da máquina de lavar roupa, também não há nenhuma que não aprecie molas. Brincar com molas pode ser um enorme exercício de aprendizagem: podemos classificá-las por cores, fazer construções (o que é ótimo para desenvolver os músculos usados no movimento de pinça e tão importante para, mais tarde, ser capaz de escrever) e, claro, estender a roupa. Atenção, não estou a falar de deixar os miúdos pendurarem-se na janela mas de pedir a sua colaboração para nos darem o número de molas de que precisamos. Qualquer coisa do género "Agora vou precisar de quatro molas.", "Dá-me mais três, por favor.".


Geometria

Usar as tarefas domésticas para aprender Geometria pode ser um bocadinho menos óbvio mas também pode ser divertido. O Curiosity adora fazer biscoitos, por que não fazer biscoitos com a forma de polígonos? Ou nomear os sólidos geométricos presentes em vários objetos (um copo pode ser um cilindro, uma caixa um paralelepípedo ou um cubo, uma bola é uma esfera,...). No outro dia, o Curiosity descreveu o almoço como massa com paralelepípedos, referindo-se ao bacon da Carbonara.


É claro que, à medida que vão crescendo, as crianças podem realizar cada vez mais tarefas domésticas e também tarefas mais complexas. E novas tarefas podem significar novas aprendizagens matemáticas.

Nas vossas casas, os mais novos também colaboram? Com ou sem Matemática?










terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Carimbos de embalagens de esferovite

Carimbos feitos de embalagens de esferovite


Tenho uma mania que talvez venha do facto de ser professora, ainda para mais de Físico-Química: sempre que possível, gosto de reutilizar/reciclar coisas que iriam para o lixo nas atividades que faço com o Curiosity. Aposto que já tinham percebido! Dificilmente conseguimos ensinar algo em que não acreditemos, e eu acredito que todos temos a obrigação de cuidar melhor do nosso planeta do que aquilo que temos feito até agora. Numa sociedade em que é difícil não produzir quantidades enormes de lixo, ao menos que ele possa voltar a ser útil.

Mesmo tentando reduzir a quantidade de embalagens associadas às compras aqui de casa, há sempre muitas! Sacos, frascos, pacotes e até aqueles tabuleirinhos em esferovite em que são acondicionados alguns produtos alimentares e que, embora sendo evitados, lá acabam por aparecer. Por vezes uso-os para colocar as tintas, como se fossem uma paleta de pintor, mas estes tiveram um fim diferente: foram transformados em carimbos. Querem saber como?



Material:

- Tabuleiros de esferovite;
- tesoura; 
- guaches;
- pincel ou rolo de esponja;
- papel;
- pano;
- lápis ou lapiseira.



Carimbos feitos de embalagens de esferovite


1. Comece por cortar a parte plana do tabuleiro usando uma tesoura e dê-lhe a dimensão desejada.

2. Peça à criança para fazer um desenho simples (quanto mais pormenores o desenho tiver, maior será a dificuldade de fazer o carimbo).

3. Coloque o papel em cima do esferovite e contorne o desenho com o lápis.

4. Volte a passar por cima do desenho que copiou para a placa de esferovite. Os sulcos devem ficar bem marcados.

5. Depois de escolhida a cor para a impressão, coloca-se um pouco de guache (não diluir) na placa e espalha-se com a ajuda do pincel ou do rolo, de modo a obter uma camada fina e uniforme de tinta em toda a placa.

6. Coloque o papel onde vão imprimir sobre a placa de esferovite com tinta e pressione (pode ajudar com um pano).

7. Retire o papel com cuidado e deixe a tinta secar.


Está pronta a impressão! O carimbo (ou gravura) pode ser usado as vezes que quisermos. Este é um método fácil, barato e amigo do ambiente que pode ser usado pelos nossos pequenotes para fazer postais, quadros ou o que a imaginação ditar. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Jogo 24 - A caminho de Belém

Jogo de NatalChegámos ao último jogo sobre o Natal! Era minha intenção publicá-lo na véspera de Natal mas, com tudo o que houve para fazer, foi impossível. Pareceu-me então adequado partilhá-lo no Dia de Reis, tanto mais que é sexta feira, um dia ótimo para jogar em família. O Curiosity jogou este "A caminho de Belém" no dia 24 de dezembro e divertimo-nos bastante. É uma versão simplificada e adaptada ao Natal dos clássicos Jogo da Glória ou Jogo do Ganso, para a qual precisam de um dado e de peões. Depois de imprimir o tabuleiro do jogo (que pode ser colado em cartão ou plastificado a quente, para aumentar a resistência) e a lista das "casas especiais", podem começar a jogar.

Para além de fomentar a diversão, este tipo de jogos promove o respeito pelas regras e treina a contagem, o subitizing e a compreensão de instruções. O facto de ter um número relativamente pequeno de casas, instruções muito simples e regras básicas permite que seja jogado por crianças pequenas, desde que um dos jogadores saiba ler.

O ficheiro do jogo pode ser acedido aqui.

Espero que estes "24 Jogos de Natal" tenham proporcionado momentos de aprendizagem divertida aos vossos pequenotes. 




Jogo 23 - Dado do movimento

Natal - Dado do movimento

O penúltimo jogo desta série de 24 é bastante diferente dos anteriores. Desta vez a intenção é que toda a gente, especialmente os mais pequenos, se mexa. E, para o conseguir, vamos usar um dado muito especial.

Temos de começar por construir o dado que hoje partilhamos (é só imprimir em cartolina, cortar pelo contorno, dobrar pelas linhas e colar de modo a formar um cubo). Para jogar lança-se o dado e executa-se a ação descrita na face que ficou voltada para cima. Não existe limte para o número de jogadores nem para as variantes que podemos introduzir. Pode ser o jogador que lança o dado a realizar a ação, dando depois a vez ao jogador seguinte; pode ser um jogador a lançar o dado e todos têm de realizar a mesma ação; podemos adicionar um dado de pintas, que nos diz quantas vezes os jogadores têm de realizar o movimento descrito. O importante é que todos participem e se divirtam.

Os benefícios deste jogo são vários: desde logo, desenvolver a motricidade grossa e pôr a pequenada a fazer exercício físico; pode ser jogado fora de casa, ao ar livre; ajuda os mais novos e, especialmente, crianças com dificuldades de auto-regulação (como é o caso de crianças com hiperatividade e défice de atenção) a desenvolverem o controle do próprio corpo; promove a interação não competitiva com os pares.

Agora só falta construir o dado e jogar. Pode aceder ao ficheiro aqui.

Espero que se divirtam.